Nossos Produtos

PRINCIPAIS PRODUTOS

PRODUTOS

Fornecemos os melhores grãos de acordo com seu gosto

A BlendCoffee é uma empresa familiar, com sede em Linhares, no norte do estado do Espírito Santo, com mais de 30 anos no mercado, atuando na comercialização e exportação de grãos como: Café Conilon, Pimenta do Reino, Cacau e Cravo da índia.

Atualmente, países europeus,  asiáticos e norte-americanos são os principais importadores dos nossos grãos.

CAFÉ CONILON

Sua variedade mais comum é a Robusta, mais conhecida no Brasil como Conilon

CONILON

Para que se possa entender a origem do nome conilon, primeiramente é importante dizer que existem inúmeras variedades de plantas que compõem a espécie Coffea canephora. Por exemplo, duas importantes variedades desta espécie são a ´kouillou´ e a ´robusta´. A variedade robusta apresenta, dentre outras características, folhas e internódios maiores que a variedade kouillou e também maior importância econômica no mundo.

A variedade ´kouillou´ foi batizada com este nome, por ter sido encontrada pelos franceses, em estado selvagem, em 1980, às margens do rio “Kouilou”, no Congo (África). No Brasil, com sua introdução no Espírito Santo, a variedade ´kouillou´ passou a ser chamada de conilon, substituindo-se as letras “k” e “u” por “c” e “n”, respectivamente.

O conilon pertence ao grupo Guineano, e apresenta grande variabilidade em relação ao porte, caules ramificados, folhas maduras com comprimento e largura menores que às das demais variedades da espécie, folhas novas de coloração bronze, frutos vermelhos ou amarelos quando maduros e sementes de tamanhos variados (Fazuoli, 1986). Sozinha, a variedade conilon responde por aproximadamente 30% da produção nacional e 70% da produção capixaba de café.

Seu principal destino é o mercado interno, seja para industrialização como café solúvel ou para compor os blends com o arábica, na indústria do torrado e moído.

PIMENTA DO REINO

Originária de Portugal, foi batizada com esse nome após a colonização do Brasil

PIMENTA

A pimenta preta (Piper nigrum) no Brasil é conhecida como pimenta do reino. O grão, de procedência asiática, era chamado de pimenta de Portugal durante o período colonial. Depois da colonização no Brasil passou a se chamar pimenta do reino, pois vinha de Portugal e logo, do reino.

A especiaria era muito utilizada na culinária real, pois resistia mais tempos às longas viagens de navio. O tempero é comercializado mundialmente em grande escala. Durante a colonização existia um forte comércio da pimenta. Na época, a especiaria teve seu valor tão elevado que foi utilizado como moeda. O grão chegou a valer na época como ouro. Na idade média a pimenta era usada para disfarçar o gosto dos alimentos em decomposição. Atualmente ela é usada na indústria de carne e conservas.

A pimenta tem um sabor levemente picante. Os grãos secos e moídos são utilizados na culinária de várias partes do mundo. Hoje o Brasil é conhecido com um dos maiores produtores de pimenta do reino. Ela é um ótimo tempero, além de um medicamento natural que contém propriedades analgésicas, anti-inflamatórios e cicatrizante no caso de úlceras. Atuando também na prevenção do câncer, combate a depressão, a obesidade, e hipertensão. Aquele sabor picante da pimenta contem atributos que beneficiam a saúde.

CACAU

O fruto cacau é utilizado como matéria-prima na produção do chocolate.

CACAU

O cacau foi citado pela primeira vez em literatura botânica no início do século XVII como Cacao fructus por Charles de L’ecluse.
O contato inicial dos europeus com o cacau foi em 1502, quando um dos navios da quarta expedição de Colombo às Américas encontrou na costa norte da atual Honduras uma canoa nativa contendo amêndoas de cacau para comércio.

Vasco de Mascarenhas confessou-se, em carta enviada ao capitão-mor do Grão Pará, “afeiçoado ao chocolate” e julgou útil ao Brasil a intensificação do seu plantio, principalmente na Bahia, pelo clima semelhante ao amazônico.
Seu valor era pequeno em relação ao total das exportações provinciais, mas o cacau foi um dos raros produtos agrícolas a crescer de importância na receita da Bahia no século XIX.

Nas primeiras décadas do século XX, o cacau era o mais importante produto de exportação da Bahia e vários fazendeiros de origem humilde, proprietários de vastas plantações de cacau e de importantes casas comerciais, tornaram-se os novos ricos da sociedade baiana.
Nos anos 1930, os fazendeiros de cacau são apresentados como um grupo de homens que haviam trabalhado para a construção da riqueza regional, apesar das enormes dificuldades econômicas e sociais.

Essa variedade deu grande impulso à cacauicultura por sua menor exigência quanto às condições ecológicas, o que possibilitou o plantio do fruto em áreas consideradas de menor condição para o seu desenvolvimento.
O sistema cabruca é caracterizado pelo plantio do cacau sob a sombra das árvores da Mata Atlântica e é utilizado na região cacaueira do sul da Bahia por mais de duzentos anos.

Ele é responsável pela conservação da biodiversidade, dos solos e das águas e da produção florestal e de sementes, óleos, resinas, flores e outros produtos não madeireiros.
Em 1990 a produção sul baiana sofreu com a “vassoura de bruxa” que, aliada aos preços declinantes do produto no mercado internacional, gerou uma forte crise no setor.

Atualmente, a criação da Indicação Geográfica do Cacau Sul da Bahia busca proteger e revalorizar o cacau Superior Bahia, conservar a biodiversidade da Mata Atlântica associada ao plantio de cacau e proteger o acervo patrimonial relacionado ao cultivo do cacau somado ao desenvolvimento sustentável da agricultura e do turismo mediante processos de certificação e marketing territorial.

CRAVO DA ÍNDIA

É uma árvore nativa das ilhas Molucas, na Indonésia.

CRAVO

O cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) é uma árvore tropical sempre-verde, ou seja, que mantém as folhas o ano inteiro. Os botões de suas flores, quando secos, são usados como especiaria, para fins medicinais e em cosméticos. O botão seco também é chamado de cravo-da-índia.

Acredita-se que o cravo-da-índia seja originário das ilhas Molucas, na Indonésia. A ilha de Zanzibar, que faz parte da Tanzânia, é o maior produtor mundial de cravo. Madagascar e Indonésia também são produtores. No Brasil, a Bahia é o principal produtor comercial.

A árvore do cravo-da-índia atinge entre 8 e 12 metros de altura. Suas folhas são pequenas, e as flores começam a crescer quando a árvore completa cinco anos. Uma árvore pode produzir até 34 quilos de cravo por ano. Os botões são colhidos à mão no final do verão e no inverno e depois são secados ao sol.

Os botões variam em comprimento de 13 a 19 milímetros, aproximadamente. O cravo-da-índia tem um forte aroma. Ele é usado em muitos alimentos, especialmente produtos de panificação e doces. Em muitos países, é um ingrediente característico das receitas natalinas. Os botões também contêm um óleo que pode ser usado no preparo de anestésicos, perfumes, adoçantes e produtos para matar germes.

Já na Antiguidade, na China, usava-se cravo para perfumar o hálito. Durante a Idade Média, os cravos eram utilizados na Europa para preservar, temperar e decorar alimentos. No início do século XVII, os holandeses, que então dominavam a Indonésia, eliminaram o cravo de todas as ilhas, exceto as ilhas de Amboina e Ternate, no arquipélago das Molucas. Seu objetivo era criar escassez e manter os preços elevados — assim como outras especiarias, o cravo era muito valioso naquela época; quanto menos cravo houvesse, mais os holandeses poderiam cobrar por ele. Porém, na segunda metade do século XVIII, os franceses levaram o cravo das Índias Orientais para ser plantado em outras partes do mundo, acabando com o monopólio holandês.